Hoje é o dia das Mulheres de todo o Mundo.

Dia de celebrar a beleza, a generosidade, o espírito de sacrifício.

Hoje é dia de abraços e palavras ternas, mas sobretudo de reconhecimento.

Hoje, digamos todas as palavras bonitas que ficaram por dizer.

Porque nunca é demais enaltecer o elemento feminino, pela admiração e respeito que devem merecer a todos os Homens.

Estas foram as palavras proferidas pelo Presidente da C.M.L (Eng. Carlos Teixeira) para assinalar este dia.

   

ESPETADAS DE FRUTA COM PUDIM DE IOGURTE COM MEL E HORTELÃ

Como toda a gente deste país eu deambulo por todos os supermercados em busca das melhores ofertas para as minhas necessidades (nem sempre, pois algumas vezes consigo trazer o que não preciso desta ou aquela promoção e lá venho eu carregada com algo que até nem me faz falta naquele momento...mas isso é outra história! O mesmo deve acontecer a muito boa gente).

Como mulher confesso ser muito curiosa .

Por isso acabo por retirar folhetos , principalmente quando as capas são apelativas.

Foi este o caso.

Nem vale a pena dizer por onde passei naquele dia.

E muito menos dar a receita pois segui-a, tal e qual vinha no dito papelinho. 

Apenas direi que a única alteração que fiz foi substituir o iogurte de soja por iogurte 0% lactose pois aqui em casa há alguém que só pode comer destes iogurtes.

Opinião:
Sobremesa sem segredos , super rápida, e que terá algum sucesso num jantar de amigos.

ARROZ DOCE EXÓTICO

Poderá parecer mas a minha cozinha não vive só de coisas doces.

Mas tenham lá paciência... 

Ao fim de semana eles aparecem, assim... devagarinho... como a pedir licença pela intromissão e, envergonhada ou descaradamente, são apresentados à família, enquanto espero ouvir a opinião sobre os mesmos.

Ora, o arroz doce é , segundo a minha opinião, um doce tìpicamente português.

E, confeccionado de variadíssimas maneiras, desde que leve arroz, açúcar e leite já faz juz ao seu nome.

E se em algumas zonas do Norte ele se faz sem ovos e com a textura bem consistente, outras há em que se apresenta bem cremoso e com bastantes gemas de ovos.

Pela minha parte prefiro-o bem cremoso e com tudo a que tem direito.

Mas hoje, ao "visitar" a despensa deparei com uma embalagem de coco já aberta e outra de estrelinhas de anis ainda por estrear.

Daí até imaginar um arroz doce bem diferente foi uma simples fracção de segundos.

E se bem o pensei, melhor o fiz.

Pois é-me bem difícil dizer as quantidades exactas , pois costumo fazê-lo a "olhómetro".

Mas essa questão parece-me ser um mal menor, pois a textura final depende do gosto de cada um.

A diferença deste está apenas nalguns ingredientes.

Ingredientes:

Arroz

1 pitada de sal

O dobro da água do arroz

Açúcar a gosto

Leite (para 5 taças gastei cerca de 5 dl)

1 casca de limão cortada fina e sem a parte branca

Coco ralado (gastei cerca de 3 colheres de sopa bem cheias)

Ovos (usei 3 gemas)

estrelinhas de anis

Canela para enfeitar

Como fazer:

Colocar um recipiente ao lume com a água, arroz (sem lavar), sal, açúcar e leite.

Deixar cozinhar em lume brando, mexendo de vez em quando.

A meio da cozedura colocar o coco, mexer de vez em quando.

Quando estiver quase cozido, colocar uma generosa casca de limão e 2 estrelinhas de anis.

Deixar apurar o gosto destes 2 ingredientes.

Retirar do lume.

Retirar a casca do limão e o anis.

Juntar então as gemas dos ovos batidos( à qual juntou prèviamente um pouco do leite quente, mexendo bem e só depois juntar ao arroz).

Depois de juntar os ovos já não vai novamente ao lume.

Enfeitar com canela quando amornar e com estrelas de anis.

NOTA: Lembre-se que o arroz ainda seca bastante ao arrefecer.

Mas se preferir o arroz bem consistente, a melhor solução é levá-lo ao lume depois de juntar os ovos .

Nunca acrescente leite nesta fase pois comprometeria o resultado final.

  .

Não é de ontem nem de hoje a má relação que eu tenho com tudo quanto é bolo, bolinho, bolachas e afins.

E não me estou a referir a comer mas à arte de as confeccionar.

Nunca tive um caso de sucesso garantido, algo que me desse uma grande satisfação e poder olhar para o que tinha feito e dizer: Consegui!

Eu bem tentei receitas junto de várias fontes . De pessoas que eram exímias neste tipo de doçaria. A opinião generalizada era de super facilidade.

Algumas até me davam truques para o sucesso. Outras lá iam dizendo que tinham de ser feitas sempre assim, senão saiam mal.

Ora isto, só me fazia convencer ainda mais que eu era verdadeiramente inapta para tal.

E depois de muitas (imensas) desventuras presenciadas na solidão da minha cozinha apenas por mim e pelas minhas humildes e pequeninas forminhas de alumínio, eis que, num dia de verdadeira inspiração,(ainda estou para saber como....) a coisa até correu bem.

Bem demais! Muito melhor que eu esperava !

Foi uma admiração total para os membros da minha família.

E quando as apresentei ao jantar, mais parecia que alguém fazia anos.... com direito até a uma pequena salva de palmas e tudo.

E agora perguntem-me: Foi difícil?

Não!... mas ainda não estou bem refeita deste efémero sucesso.

E para que tal possa ser devidamente credenciado, nada mais me resta que “testar” novas receitas e apresentar-vos os resultados (bons ou maus.... isso depois vamos ver!)

Mas uma certeza vos dou: como dos fracos não reza a história, só vão poder ver novas fotos se houver uma 2ª vez com resultados garantidos.

lol lol

QUEIJADINHAS

Ingredientes:

4 dl leite

250 açúcar

60 gr farinha trigo sem fermento

3 ovos

1 colher sopa de manteiga

raspa de 2 laranjas

1 pau de canela

Como fazer:

Numa taça juntar o açúcar com a farinha e os ovos. Mexer bem (sem bater).

Levar ao lume o leite com a raspa das laranjas e o pau de canela.

Quando ferver apagar o lume.

Deixar arrefecer um pouco e tirar o pau de canela.

(uma das indicações que me deram os entendidos era que o líquido deveria ir  ainda quente para o forno)

Despejar o líquido , em fio, sobre a mistura: açúcar+farinha+ovos, mexendo sempre.

Acrescentar a manteiga derretida e mexer novamente.

Colocar o líquido nas formas que entretanto foram barradas com manteiga e polvilhadas com açúcar.

Pôr no fundo do forno um tabuleiro com água a ferver com algumas rodelas de limão (apenas para que o tabuleiro- se for de alumínio não fique com a marca da água).

As formas são postas num outro tabuleiro sobre a grade do fogão.

Vão ao forno aquecido, ventilado, a 160º durante 25 a 30 m.

Deixar arrefecer antes de desenformar.

Por fim, colocar em forminhas de papel.

Isto eu não fiz pois como foi pensado naquele instante ( e como tinha sérias dúvidas que saíssem comestíveis), não as tinha em casa.

À primeira vista poderão parecer flores.

Depois de uma olhadela mais atenta vemos que afinal são pimentos.

Pimentos picantes.

.

Comprei-os no mercado La  Boqueria expressamente para o meu marido que adora "picante".

 Este é sem dúvida um mercado a conhecer não só pela variedade, como pela quantidade, qualidade e apresentação dos produtos que vende.
Nele há de tudo um pouco (ou muito).
E também podemos almoçar num dos muitos bares e tabernas ali existentes.
Mas sem dúvida que se formos ao Bar Pinotxo (na entrada principal vira à direita e vê-o logo),não vai dar por mal empregue o dinheiro que pagou.
A comida é típica, bem confeccionada e quentinha. Um aconchego para o estômago ( e um descanso para os pés pois esperando um pouco, arranja lugar sentado, apesar de ser um banco e comer um pouco empoleirado).
E aqui ficam, para vos despertar o "apetite" algumas imagens destas fabulosas bancas.

E foi aqui....
que eu fiquei a espirrar quase 15 dias....
  

TOFU EXÓTICO COM ANANÁS E BRÓCOLOS

(Só me lembrei de tirar a foto depois do jantar e quando ía guardar no frigorífico " a marmita" da minha filha . Daí a receita não se apresentar num prato).

De vez em quando gosto de usar Tofu , Seitan ou Soja na nossa alimentação.

A maioria das vezes costumo comprar Tofu na sua variedade mais usual.

Mas desta vez quis experimentar o Tofu Exótico.

Havia 2 variedades disponíveis e eu optei pela que tinha pedacinhos de abóbora.

Ao pedir informação sobre este produto para mim desconhecido, foi-me dito que as pessoas o preferiam pois era mais saboroso.

Chegada a casa cortei-o em quadradinhos e temperei-o com: 

cebola

alho

molho de soja

sal

folhas de orégãos frescos e de mangericão partidas finamente

azeite

um pouco de noz moscada

uma rodela de pimento vermelho em quadradinhos 

uma colher de café de pimentão doce 

e um pouco de água.

Deixei a marinar desde manhã até à hora  do jantar, tendo o cuidado de o virar algumas vezes para tomar bem o gosto.

Na hora de cozinhar coloquei o tofu e seu tempero, num tacho e levei a lume brando para cozinhar lentamente, virando-o de vez em quando para cozer por igual.

Para acompanhamento cozi massa.

Prefiro as da marca Milaneza, pois acho-as mais saborosas e com uma textura mais firme que a de algumas outras marcas.

Além da massa cozi um ovo que depois parti aos pedacinhos e, porque cá em casa gostamos "de verdes", cozi alguns bróculos . 

Além disto servi ainda rodelas de ananás natural caramelizadas (grelhadas sem qualquer gordura e às quais juntei , (quando começaram a ganhar uma cor levemente acastanhada), um pouquinho de açúcar de cada um dos lados, grelhando de seguida com o lume mais forte e virando várias vezes para não queimarem. 

A minha opinião sobre esta variedade de tofu exótico:

É, na verdade, um pouco mais saboroso que o tofu simples.Talvez mais agradável.

Mas parece-me não justificar a diferença de preço, tanto mais que os ingredientes com que se apresentam não lhe dão nenhum gosto acentuado.

Logo,e porque o tofu é um pouco sensaborão, o sucesso do resultado final deste prato está apenas no tempero e no maior ou menor tempo em que está a marinar e não na variedade que escolhemos.

Deve estar no frigorífico até à hora de cozinhar.  

Se me perguntarem qual a estação do ano que mais gosto eu responderei: a Primavera.

Adoro a natureza com aquele manto de florzinhas coloridas a ondularem ao vento. Aquela época em que começamos a vestir as  roupas mais leves e abandonamos por uns meses os casacos,botas e chapéus de chuva.

É um misto de sensação de liberdade e leveza.

Por esta altura parece que até ficamos mais felizes e bem dispostos.

E que dizer de outra estação de "transicção: o Outono?

Direi que me parece avizinhar-se a traços largos.

São os dias em que ainda gostaríamos de  ir à praia no dia seguinte, espairecer um pouco e acabamos por mudar os planos quando puxamos as persianas e através dos vidros descobrimos que afinal o dia está acinzentado,o ventinho torna a manhã mais fresca que queríamos  e ...praia já era!

E como tudo tem o seu tempo, como mudam-se os tempos mudam-se as vontades, acabamos por ter uma manhã interessantíssima (? ? ? ).

Dar uma saltada ao senhor da lenha e pedir que nos a traga da parte da tarde.

É que afinal a chuva parece estar para breve(segundo diz o jornal) e se chove, a lenha como está no descampado acaba por se molhar e estando molhada pesa mais e eu não quero pagar a água.

Pois é...ele trouxe-a e descarregou-a . Mas quem teve de a mudar para debaixo do alpendre fomos nós.

E como depois deste exercício físico forçado já não apetecia dar uma voltinha, pensei que a melhor maneira de confortar o pessoal cá de casa seria fazer uma bela tarte de maçã para acompanhar um chá quentinho.

O lanche ideal para uma "trabalhosa" tarde outonal. 

Desejo-vos um Bom Fim de Semana

HARISSA 

Quando há algum tempo estivemos na Tunísia (e porque ainda tinhamos bastantes moedas na carteira), resolvemos passar por uma loja no aeroporto e comprar produtos regionais daquele país.

E foi assim que, entre várias coisas, trouxemos a nossa primeira embalagem de Harissa.

Foi como que uma compra a medo, na ânsia de experimentar mas com medo de ser algo muito picante que acabaríamos por não consumir.

Por isso a lata escolhida foi das pequenas.

Só que a experiência superou as nossas melhores expectativas .

E ficamos fãs desse tempero para as carnes.  

Posso dizer que  a partir daí e sempre que fazemos grelhados de carne de porco , a carne é pincelada com uma mistura de Harissa diluída num pouco de azeite e só depois disto se tempera com sal grosso imediatamente antes de ir a grelhar.

(Em Lisboa descobrimos uma variedade no Supermercado do El Corte Inglês ).

Depois e em conversa com uns amigos que já lá foram no ano seguinte, demos-lhe a conhecer este "tempero".

Só que os nossos amigos gostaram tanto da sua primeira experiência de férias que  passaram a ir todos os anos no Verão para aquele país do Norte de África. 

E depois do 2º Verão em Hammamet...

Eis que me apareceram em casa com uma prenda.

Um saco bem recheado com variedades diferentes de Harissa. 

E para que nada nos faltasse.... Trouxeram 2 embalagens de cada uma destas espécies).

Isto é o que se chama tê-la agora para dar e vender.

Mas os meus grelhados agradecem.

E, segundo ele diz, este é o melhor sítio para comprar produtos regionais naquela grande cidade turística.

Aqui fica a informação de quem sabe mesmo o que diz.

lol  lol

E se forem para aquelas bandas já sabem!

Obrigada amigo A.

PUDIM SEMIFRIO DE MORANGOS COM MASCARPONE E PEDAÇOS DE CHOCOLATE NEGRO

PUDIM SEMIFRIO DE MORANGOS COM MASCARPONE E PEDAÇOS DE CHOCOLATE NEGRO

Para mim esta é mesmo “a fruta da paixão” embora a verdadeira “fruit de la passion” sejam os maracujás.

Posso dizer que esta sobremesa foi feita há imenso tempo. Quando ainda abundavam morangos no meu quintal.

Então, surgiam receitas com morangos de todas as “qualidades e feitios”

(Depois...com o trabalho excessivo deste tempo de Verão, o certo é que ela ficou captada sim,mas esquecida , algures,na máquina fotográfica).

Mas creio que ainda vai a tempo de ser experimentada, pois ainda podemos encontrar esta deliciosa fruta à venda.

Se preferir pode sempre substituir os morangos .

Também fica bem com manga fresca, bem madura, ou então com pêssego enlatado.

E se não tiver queijo mascarpone não desanime.

Porque não utilizar iogurte natural?

O sabor fica completamente diferente mas se for do açucarado também fica agradável.

PUDIM SEMIFRIO DE MORANGOS COM MASCARPONE E CHOCOLATE NEGRO

Ingredientes:

1 embalagem de queijo mascarpone

1 pacote natas frescas de 200 ml (prefiro Longa Vida)

2 folhas gelatina incolor ou 1 carteirinha de gelatina em pó Royal.

Morangos: 250 a 300 gr

4 colheres açúcar (usei amarelo)

Chocolate negro ralado (q.b.)

Como fazer:

Lavar e escorrer bem os morangos, retirando-lhes os pés e guardando alguns para a decoração.

Bater as natas em chantily forte com 2 colheres de açúcar.

Juntar o queijo mascarpone e bater bem.

Bater no liquidificador os morangos (ou se preferir com o triturador e coar de seguida por um passador de rede de modo a retirar a maioria dos grãozinhos dos morangos).

Juntar mais ou menos metade deste líquido às natas com mascarpone.

Ralar grosseiramente chocolate e acrescentar a esta mistura.

(na minha opinião este chocolate pouco doce não fez o contraste que eu esperava com o adocicado dos morangos. Acho até que a maioria das pessoas faz bem se optar por não utilizar chocolate nesta receita)

Reservar.

Da outra metade do molho dos morangos retirar um pouco de líquido e juntar a gelatina . (Em pó é só juntar enquanto que as folhas claro está precisam de ser colocadas primeiro em água e depois bem escorridas ).

Depois da gelatina incorporada , levar ao microondas para a gelatina desfazer bem.

Mexer para arrefecer um pouco e juntar então à mistura das natas+ mascarpone.

Colocar numa forma passada por água fria e escorrida.

Levar ao lume o restante molho com as 2 colheres de açúcar. Mexer até desfazer bem e reservar para deitar por cima do pudim na hora de servir.

SE ferver em demasia e ficar muito espesso, junte um pouco de água e ferva novamente.

Enfeitar também com morangos.

DICA:

Se preferir um doce mais doce então corte em pedacinhos alguns morangos que junta à massa, pois é bastante agradável sentir a fruta no doce. Então, deve utilizar toda a polpa de morangos e no final, utilizar um top de morangos (por exemplo Royal).

Para os gulosos esta é mesmo a opção ideal.    

Vou estando por aqui e aproveitando estes belos dias ensolarados.

Os meus "ossinhos " agradecem .

Pode ser que assim o Inverno seja menos doloroso!

 Enquanto saboreio esta deliciosa iguaria , bem fresquinha e com cobertura feita á base de ameixas frescas com sacarose.

TROUXAS DA MALVEIRA 

Já ouviram falar deste bolo típico da Vila da Malveira?

Desde a  minha adolescência que me lembro de ir dar a chamada "voltinha saloia" entre Lisboa e a Ericeira.

E o regresso acabava sempre da mesma maneira: a lanchar nas trouxas da Malveira.

Lembro-me que tinham o mesmo formato dos que hoje apresento, mas o recheio era um estilo de massa de pudim Flam Chino El Mandarim( aquele das embalens pequeninas com um chinês ).

Mas os bolos que comia por essa altura, nada tinham a ver com os que agora tenho todo o prazer em degustar.

(E continuam a ser assim os que se vendem ainda nas casas da especialidade à beira da antiga estrada nacional e ali bem perto de uma bomba de gasolina e do local onde se faz a venda de produtos hortícolas ao fim de semana).

É que estes de que vos falo, ( e apresento na foto),são recheados com verdadeiro doce de ovos e pedacinhos de amêndoa.

Costumam ter poucos em exposição e na altura em que os põem na caixa de transporte, enfeitam com açúcar e canela.

E como não sou mulher de guardar só para mim este precioso segredo, aqui vos deixo a morada deste autêntico "local de crime".

Prefiro o Forno 1. Isto porque fica no Largo da Feira e o estacionamento é muito fácil, sem impedir o trânsito.

Aqui fica a dica.

E já agora: vocês já conheciam?

NÃO? Então, espero ansiosamente que me digam a vossa opinião sincera assim que experimentarem.

BOLO DE POLPA DE MANGA COM COCO E LEITE DE COCO

Em São Tomé e Príncipe abundam imensas qualidades de fruta. Aliás é mesmo uma terra abençoada pois ali tudo se cria abundantemente. Isto, aliado à beleza exuberante das ilhas, à hospitalidade das suas gentes, ao peixe e mariscos sempre frescos, fazem com que se anseie regressar uma outra vez aquelas paragens.

E vai sendo tempo de pensarem neste como um local de eleição e marcarem uns dias de merecido descanso pois por ali está sempre calor (ou calor e chuva lol lol ).

Lembro-me de um bolo servido numa tasquinha, que saboreamos ainda morno.

O perfume da fruta fresca era algo de ténue mas bastante apelativo.

Enquanto o saboreavamos íamos dizendo: Tem coco e parece manga.

Então, a dona da casa, abeirando-se de nós disse, sorridente : Tem sim! E também leite de coco.

Já em casa adaptamos esta receita .

A manga usada é polpa enlatada e... Certamente a nossa farinha também difere...

De vez em quando esta receita repete-se.

E hoje ela voltou ser saboreada ao nosso lanche, acompanhada de um revigorante e delicioso chá fresco.

BOLO DE MANGA À MANEIRA DE SÃO TOMÉ

Ingredientes:

1 lata de polpa de manga das pequenas (ou 2 mangas bem maduras trituradas)

6 colheres de sopa de leite de coco

5 ovos grandes

2 chávenas de açúcar médias

2 chávenas de coco ralado

2 chávenas de farinha super fina

1 colher de sobremesa de fermento

Como fazer:

Separar as gemas das claras.

Juntar umas pedrinhas de sal ás claras. Reservar

Bater um pouco as gemas com o açúcar.

Juntar o leite de coco e bater muito bem.

Juntar a farinha misturada com o fermento e bater bem.

Acrescentar o coco e ligar bem.

Bater as claras em castelo bem firme e incorporar, com cuidado na massa anterior, tendo o cuidado de levantar bem a massa com a colher.

Vai a cozer em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.

O forno deve ser pré aquecido.

Vai a cozer a 180º

Para que o bolo fique mais húmido eu prefiro cozê-lo em tabuleiro.

Assim, o tempo de cozedura é bastante mais reduzido

Este demorou cerca de 25 m

Convém espetar o palito para verificar a cozedura.

Retirar logo do forno e desenformar de seguida.

Bom apetite

Enquanto que para uns o Verão  significa tempo de férias e de um merecido descanso,  para mim tem sido precisamente o contrário.

E, devido a uma imensa falta de tempo e a um trabalho excessivo e deveras desgastante, a autora deste blog deixou de publicar receitas vai para 2 meses.

Para dizer a verdade nem sequer tenho cozinhado com tanta frequência como fazia antigamente.

Espero que depois desta fase e  lá mais para o Outono possa regressar ao vosso convívio com mais assiduidade. 

(Por este mesmo motivo também quase deixei de visitar os blogs de algumas pessoas às quais me mantinha fiel e pelo qual peço que me desculpem).

Continuo a lembrar-me de todas vós, acreditem.

Prometo que , sempre que o tempo mo permitir, "espreitar-vos-ei"e deixarei um breve comentário.

Até lá:

Boas ementas

Boas Férias (ou bom trabalho) conforme for o caso.

Recebam um grande beijo.

Até daqui a algum tempo.

Turbolenta

SOPA DE TOMATE COM MANGERICÃO

Ao olhar pela janela não vejo sequer uma leve aragem a mover as folhas das árvores do meu quintal.

Está um calor infernal. Demasiado para o meu gosto.

Pouca vontade tenho de comer seja o que for e só faço comida mesmo por obrigação e porque tenho família à mesa para alimentar.

Dias assim são sinónimo de praia e longos banhos de mar. O pior mesmo é chegar a muitas delas , com filas intermináveis. Todos querem aproveitar estes dias soalheiros e praia é mesmo um local de eleição.

Mas, deixando este desabafo, vamos à receita.

Parece que já estou a ouvir-vos dizer: Sopa com um tempo destes? Ora.... se fosse qualquer coisa fresquinha!.

Têm toda a razão mas também digo: E porque não saborear esta sopa quase fria?

Pessoalmente prefiro-a entre o morno e o quente. Aconchega mais o estômago e prepara este nosso órgão para a comida que vem a seguir, facilitando assim a digestão pois nem sempre os pratos de peixe ou carne são tão ricos em líquidos.

E com este calor não se esqueçam de beber muitos líquidos

As quantidades variam conforme a quantidade de sopa.

Ingredientes:

Batatas

1 courgete

cebola (geralmente uso bastantes 2 ou 3-depende do tamanho)

Tomate bem maduro

1 ramo de mangericão

1 colher café de açúcar

sal

azeite

Como fazer:

Pelar os tomates colocando-os em água a ferver, passando de seguida por água fria.

Colocar na panela as batatas partidas, o tomate fatiado, a courgete e as cebolas às rodelas.

Colocar água até tapar os ingredientes.

Quando estiver em meia cozedura colocar o ramos do mangericão cortado aos pedacinhos e o açúcar (para retirar qualquer acidez ao tomate)

Deixar cozinhar tudo e triturar de seguida.

SE estiver com o caldo muito grosso acrescenatr um pouco de água a ferver.

Ter em atenção que esta sopa deve ficar com alguma consistência.

Por fim acrescentar o sal e o azeite.

Deixar ferver 2 m .

Nota:

Algumas vezes tenho posto também um pouco de gengibre ralado junto ao mangericão.

Por vezes também enfeito com ovo cozido em pedacinhos.

Boas férias para algumas ( as mais felizardas)

e uma ótima  semana para todas

 Ao fim de semana é dia de “desgraça”.

É dia de sobremesa!

Isto não quer dizer que não possa haver qualquer “miminho” durante a semana.

O pior é qundo me faço esquecida e alguém não se esquece...

E desta vez “a conversa” começou por andar à roda de umas forminhas de tartelete que tenho para ali sem lhe dar grande utilização.

E porque a manhã estava tão desagradável e tão fresca, não seria a altura ideal para qualquer actividade física.

Então... entre fazer piscina, andar de bicicleta ou jogging... a minha filha decidiu-se por uma manhã mais quentinha, entre tachos e panelas e com o quentinho do forno (que até confessou ter dado algum jeito).

E enquanto eu e o meu marido fomos ao hipermercado, ela decidiu-se pela cozinha.

E porque havia uma embalagem de massa , decidiu-se por umas tarleletes de maçã.

E não só... pois apenas fez 5 e com a restante massa forrou formas de pudim, que levou ao forno até cozerem e que, depois de arreceferem recheou com chantily bem forte e enfeitou com morangos (biológicos) aqui do nosso quintal.

Estes cestinhos foram ao frigorífico até à hora do café.

Um "acompanhamento" perfeito para o vício da cafeína!

Isto é o que se pode chamar: 2 em 1 .

ah...ah....

TARTELETES COM MAÇÃ REINETA

Ingredientes:

1 embalagem de massa quebrada de compra

Creme pasteleiro

maçãs reinetas

CREME PASTELEIRO

2 ovos

100 gr de açúcar

1 colher (sobremesa) de manteiga sem sal

2,5 dl de leite meio gordo

1 colher(sopa) de farinha maizena

½ vagem de baunilha

Como fazer:

Ferver o leite e deixar arrefecer um pouco.

Reserve

Numa taça :Juntar os ovos + açúcar + manteiga + farinha maizena.

Abrir a vagem da baunilha e raspar o seu interior.

Juntar aos restantes ingredientes.

Bater com a batedeira eléctrica para ligar bem os ingredientes.

Despejar , em fio, o leite sobre esta mistura, batendo sem parar.

Levar então esta mistura ao lume brando , para engrossar, e só até que comece a querer ferver.

Retirar do lume.

Deixar arrefecer um pouco(mexendo de vez em quando)

Barrar as forminhas das tarteletes com manteiga e polvilhar com farinha.

Cortar círculos de massa e forrar as tarteiras, apertando a massa bem nas partes laterais.

Despejar um pouco de creme pasteleiro em cada tarteira (até pouco mais que metade)

Cortar a maçã em gomos relativamente finos e pôr sobre o creme.

Pode polvilhar com um pouco de canela.

Vai a forno previamente aquecido .

O tempo depende dos fornos mas desde que a maçã esteja fina e porque as forminhas têm pouca altura. O cozimento é bastante rápido. Convém estar atento.

Deixar arrefecer um pouco e desenformar de seguida.

Nota:

Depois das tarteletes cozidas , elas foram pinceladas com um pouco de geleia que fez na altura, utilizando as cascas e as pevides das maçãs, às quais juntou um pouco de água e açúcar. Passou no final por um passador de rede antes de pincelar as maçãs com este líquido.

A do meu marido era “especial” pois levou também algumas passas de uva, tal como ele gosta.

Pessoalmente gosto do creme com baunilha, pois fica muito mais agradável, mas se não tiver (ou não quiser pois a vagem é tão cara!) também fica bem sem ele.

Quanto à decoração: as fatias da maçã devem ser colocadas ao alto e não deitadas como ela fez em algumas.

 ÉVORA

Nem sempre os fins de semana são tempo de descanso.

Muitas vezes são tempo de pegar no carro e guiá-lo na direcção de sítios aprazíveis.

E enquanto muitos procuraram as praias , nós pensamos ir (novamente) a uma cidade que a minha filha adora:

Évora

Á saída de Lisboa, com tempo quente e encoberto, eu só pedia a todos os santinhos que ele se mantivesse assim também por aquelas bandas.

E em parte o meu pedido foi satisfeito, pois a maior parte do dia o sol não brilhou livremente.

Claro que o Alentejo não será talvez a melhor opção para uma visita em dias demasiado quentes como o de ontem.

Por isso: chegamos ao final do dia completamente exaustos.

Pensavamos que desta cidade já conhecíamos bem todos os seus pontos de interesse.

Puro engano! Nunca se conhece na totalidade qualquer local, país ou cidade.

Há sempre algo a descobrir.

E neste caso concreto não estou a falar de monumentos.

Estou a referir-me.... a coisas doces.

Grandes tentações que prometemos não nos escaparão em futuras visitas.

Assim, hoje decidi partilhar convosco um local que não devem deixar de visitar quando passarem por esta cidade. Um local que certamente vão adorar, devido à qualidade do fabrico da doçaria conventual e à decoração deste pequeno estabelecimento.

PASTELARIA PÃO DE RALA

RUA CICIOSO Nº 47

Aqui fica o mapa da cidade que retirei da net.

Se olharem mais para a parte de baixo lá está a rua bem identificada.

Se deixarem o carro na parte exterior das muralhas podem perfeitamente ir a pé.

Durante a semana é dificílimo estacionar dentro das muralhas( e parque todos pagos).

Ao Domingo o estacionamento é mesmo impossível pois como não é pago.... quem vai de manhãzinha ainda arranja um lugarzito, mas os outros....

E vocês conhecem ?

• Qual a vossa opinião.

 

Eis a singela fachada desta conceituada pastelaria.  

E pormenores do seu interior

As vitrines recheadas de doces conventuais.

Ora, quando falamos deles vem-nos à ideia :açúcar e ovos em quantidades industriais.

(Ai o nosso colesterol!)

Esqueçam-no por um dia . Vão ver que não se arrependem. 

O Pão de Rala e a Encharcada são os doces mais conhecidos.

Por mim....adoro as queijadinhas que podem ver na parte superior direita da foto acima.

São de amêndoa e toucinho.

E mesmo quem não aprecia este último ingrediente, esqueça que ele faz parte das queijadas. Feche os olhos e saboreie!

Garanto que nem se sente o sabor!

E para a próxima....tal como eu faço... talvez tragam uma caixa com algumas.

lol 

SOPA DE FAVAS

Parece-me já estar a ouvir algumas de vós dizerem: "Eu não gosto de sopa de favas !".
Ora, é sabido que estas leguminosas não aparecem muito tempo à venda, pelo que, quem gosta, tem de aproveitar a sua "curta vida".
Mas guisadas com entrecosto é a maneira como mais as apreciamos cá em casa.
Nas aldeias comem-se, apenas cozidas e temperadas depois com azeite e vinagre, a acompanhar peixe frito.
Em sopa, o essencial é mesmo que ela fique leve, bem cremosa e sem saber exageradamente a elas.
Tendo estado no fim de semana na aldeia e trazendo alguns sacos bem cheeinhos delas, claro que também tinha de as gastar e como tal....

Oh.... p ss tt...
Sai uma sopinha à moda das casa, aqui para a mesa do canto!


Ingredientes:
 5OO gr de favas descascadas
2 cebolas grandes
1 ramo grande de coentros (deixe alguns para decorar)
2 batatas grandes
1 alho francês
1 courgete
1 cenoura (opcional)
sal (menos que o habitual pois os coentros dão bastante gosto)
azeite

Como fazer:
Embora dê mais trabalho, mas costumo tirar a pele às favas, pois não gosto de sentir na boca bocadinhos de pele .
Partir e colocar todos os ingredientes  na panela (usei panela de pressão) , à excepção do sal e do azeite.
Deitar água só até cobrir.
Depois de cozinhado : triturar e juntar o sal e o azeite , deixando ferver um pouco.

Na hora de servir : enfeitar com quadradinhos de pão torrado e coentros fatiados.

Costumo torrar fatias de pão de cereais que depois corto em pequenos quadrados.
Quando guardados numa caixa hermética conservam-se por algum tempo.