Poejos: segundo a Wikipédia:
O poejo (Mentha pulegium), também conhecido no Brasil como Hortelãzinho, é uma das espécies mais conhecidas do género Mentha. Da família Lamiaceae, é uma perene cespitosa de raízes rizomatosas que cresce bem em sítios úmidos ou junto de cursos fluviais, onde pode ser encontrada selvagem entre gramíneas e outras plantas. Os seus erectos talos quadrangulares, muito ramificados, podem chegar a medir entre 30 a 40 cm. As folhas são lanceoladas e ligeiramente dentadas, de cor entre os verdes médio e escuro. Dispõem-se opostamente ao longo dos talos. As diminutas flores rosadas nascem agrupadas em densas inflorescências globosas.
Ora, esta “ervinha” não fazia parte da minha cozinha.
Mas a curiosidade do meu marido fez com que ele comprasse no supermercado uns pezinhos desta planta.
Alguns desses ditos pezinhos traziam umas raízes agarradas. Logo, a imaginação fértil “do artista” fez com que eles pudessem vir a reproduzir-se aqui no meu quintal
Ainda não posso confirmar o bom resultado da “plantação”. Ao fim destes dias ainda continuam viçosos.
Por isso, palpita-me o coração, que vamos ter por aqui mais uma ervinha aromática a juntar a tantas outras já existentes . (isto se entretanto os nossos amigos caracóis e lagartas não derem conta dela.
Com um ramo tão grande de poejos, havia que lhe dar alguma utilização.
Nada melhor que juntá-los ao pão que sobrara do fim de semana e fazer uma açordinha
Açorda também não é dos meus pratos sempre bem sucedidos (talvez porque raramente me atreva a fazê-la)
Então:
Poejos
1 piripiri
Azeite
Sal
Cebola(partida finíssima)
3 dentes de alho
3 tomates sem pele e bem maduros
Bacalhau desfiado(q.b)
1 folha de louro
1 tira de pimento vermelho em pedacinhos
Delícias do mar (em quadrados pequenos)
2 ovos (ou 1 por pessoa)
Como fazer:
Colocar o azeite no tacho: sal, alho, cebola, piripiri, louro ,pimento e tomate sem pele partido finamente. Deixar apurar.
Retirar então o louro
Cozer o bacalhau em pouca água. Retirar da água.
Juntar a água a ferver por cima do pão fatiado e tapar.
Desfiar o bacalhau , escorrer bem a água da cozedura e juntar ao refogado quando este estiver bem apurado e a água do tomate já tiver evaporado.
Deixar cozinhar um pouco.
Juntar então o pão, mexer, e juntar a água da cozedura que achar necessária (conforme a textura que mais gostar numa açorda).
Incorporar os poejos aos pedacinhos e deixar cozinhar levemente.
Rectificar o sal, se necessário.
Retirar do lume.
Juntar os ovos previamente batidos e incorporar na massa batendo-a bem.
Por fim e mesmo antes de levar à mesa, juntar as delícias do mar aos bocadinhos.
Um comentário:
Tenho poejos mas secos, e nunca fiz açorda mas esta parece-me ter ficado bem saborosa :)
Postar um comentário