quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

AÇORDA COM POEJOS



Poejos: segundo a Wikipédia:

O poejo (Mentha pulegium), também conhecido no Brasil como Hortelãzinho, é uma das espécies mais conhecidas do género Mentha. Da família Lamiaceae, é uma perene cespitosa de raízes rizomatosas que cresce bem em sítios úmidos ou junto de cursos fluviais, onde pode ser encontrada selvagem entre gramíneas e outras plantas. Os seus erectos talos quadrangulares, muito ramificados, podem chegar a medir entre 30 a 40 cm. As folhas são lanceoladas e ligeiramente dentadas, de cor entre os verdes médio e escuro. Dispõem-se opostamente ao longo dos talos. As diminutas flores rosadas nascem agrupadas em densas inflorescências globosas.

Ora, esta “ervinha” não fazia parte da minha cozinha.

Mas a curiosidade do meu marido fez com que ele comprasse no supermercado uns pezinhos desta planta.

Alguns desses ditos pezinhos traziam umas raízes agarradas. Logo, a imaginação fértil “do artista” fez com que eles pudessem vir a reproduzir-se aqui no meu quintal

Ainda não posso confirmar o bom resultado da “plantação”. Ao fim destes dias ainda continuam viçosos.

Por isso, palpita-me o coração, que vamos ter por aqui mais uma ervinha aromática a juntar a tantas outras já existentes . (isto se entretanto os nossos amigos caracóis e lagartas não derem conta dela.

Com um ramo tão grande de poejos, havia que lhe dar alguma utilização.

Nada melhor que juntá-los ao pão que sobrara do fim de semana e fazer uma açordinha

Açorda também não é dos meus pratos sempre bem sucedidos (talvez porque raramente me atreva a fazê-la)

Então:

Poejos

1 piripiri

Azeite

Sal

Cebola(partida finíssima)

3 dentes de alho

3 tomates sem pele e bem maduros

Bacalhau desfiado(q.b)

1 folha de louro

1 tira de pimento vermelho em pedacinhos

Delícias do mar (em quadrados pequenos)

2 ovos (ou 1 por pessoa)

Como fazer:

Colocar o azeite no tacho: sal, alho, cebola, piripiri, louro ,pimento e tomate sem pele partido finamente. Deixar apurar.

Retirar então o louro

Cozer o bacalhau em pouca água. Retirar da água.

Juntar a água a ferver por cima do pão fatiado e tapar.

Desfiar o bacalhau , escorrer bem a água da cozedura e juntar ao refogado quando este estiver bem apurado e a água do tomate já tiver evaporado.

Deixar cozinhar um pouco.

Juntar então o pão, mexer, e juntar a água da cozedura que achar necessária (conforme a textura que mais gostar numa açorda).

Incorporar os poejos aos pedacinhos e deixar cozinhar levemente.

Rectificar o sal, se necessário.

Retirar do lume.

Juntar os ovos previamente batidos e incorporar na massa batendo-a bem.

Por fim e mesmo antes de levar à mesa, juntar as delícias do mar aos bocadinhos.

Um comentário:

ameixa seca disse...

Tenho poejos mas secos, e nunca fiz açorda mas esta parece-me ter ficado bem saborosa :)